Em tempos de zika e dengue, o uso do repelente se faz indispensável. A alta incidência do vírus deixa a população mais atenta e cuidadosa em relação ao uso do produto. Mulheres grávidas devem se preocupar em dobro, já que o mosquito também pode causar a microcefalia congênita e prejudicar o feto.
É importante ressaltar, antes de tudo, que o repelente deve ser aplicado sobre a pele limpa e somente se não houver nenhuma ferida. Muitas pessoas tinham o costume de aplicar o repelente apenas em situações específicas, agora, qualquer motivo é válido para se proteger dos mosquitos que carregam o vírus da zika e da dengue. E é nessa recomendação constante do uso do repelente que faz com que as pessoas fiquem com muitas dúvidas, que podem ser sanadas com a consulta a um dermatologista.
Um exemplo é sobre a questão do uso do repelente junto ao protetor solar. O ideal é que o protetor seja aplicado na pele com um intervalo de 15 a 30 minutos antes da aplicação do repelente para não mascarar o cheiro.
Outra dúvida muito constante diz respeito à duração do efeito do repelente na pele. São três os fatores que influenciam na reaplicação: o produto, a sua concentração e a o grau da atividade que a pessoa pratica. A transpiração, por exemplo, pode eliminar o produto.
Opte sempre pelo repelente em forma de gel e loções, pois eles têm maior aderência e são bem mais eficientes. Já o spray, apesar de ser mais prático, acaba sendo desperdiçado na hora da aplicação.